Escrivão judicial (CBO 3514-10): Imagine um mundo onde cada papel tem seu destino, cada documento sua história, e cada processo sua resolução. Os escrivães judiciais são os condutores desse universo burocrático, garantindo que cada ato legal seja registrado e cada mandado seja expedido. Esses profissionais precisam ter pelo menos um curso superior incompleto e quatro a cinco anos de experiência na área, o que lhes dá a expertise necessária para lidar com a complexidade dos sistemas judiciais. Trabalham em cartórios, em ambientes fechados, muitas vezes enfrentando poeira de papéis antigos, mas também têm a oportunidade de participar de audiências e até mesmo de coadjuvar na lavratura de boletins de ocorrência em delegacias. É uma ocupação que exige paciência, atenção aos detalhes e uma dose de humor para enfrentar os desafios do dia a dia.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Bahia (Estado), foram levantados 1,028 profissionais que atuam como Escrivão judicial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 19,186.20 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 16,103.50, enquanto a mediana fica em R$ 19,186.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 23,981.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 29,497.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os salários de Escrivão judicial no estado da Bahia estão bem acima da média nacional, situando-se em uma faixa que proporciona uma boa qualidade de vida. A maioria desses profissionais ganha um salário que é considerado confortável e até alto, o que tende a gerar maior satisfação. Além disso, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os Escrivões judiciais a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu rendimento ao longo da carreira.