Cobrador de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-15): Imagine ser a alma viva de um ônibus, o elo entre motorista e passageiros, garantindo que tudo flua com suavidade e precisão. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da rotina urbana, cuidando das operações dos veículos, fiscalizando horários, vendendo bilhetes e lidando com os mais diversos tipos de pessoas. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e, em alguns casos, um curso profissionalizante de aproximadamente 400 horas. O trabalho é dinâmico, às vezes debaixo de sol escaldante, outras vezes em ambientes fechados ou até mesmo subterrâneos. Os cobradores enfrentam situações variadas, desde o caos matinal até a tranquilidade da noite, sempre prontos para resolver qualquer imprevisto que possa surgir.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Bahia (Estado), foram levantados 5,387 profissionais que atuam como Cobrador de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,021.71 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,734.80, enquanto a mediana fica em R$ 2,021.71, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,171.01. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,447.78, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que oscila entre R$ 1,734.80 e R$ 2,171.01, a maioria dos cobradores em Bahia (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento, embora seja limitado. Isso sugere que, com dedicação e experiência, os cobradores podem aspirar a melhorias salariais, mesmo que modestas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para cobradores de transportes coletivos na Bahia somou 28, representando uma redução de 34 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 62. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios, possivelmente relacionados à economia ou mudanças nos modos de transporte.
O setor que mais contribuiu para as contratações foi o transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, que adicionou 73 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o transporte interestadual contribuiu com apenas 4 vagas, enquanto os setores de fretamento intermunicipal, serviço de transporte de passageiros com motorista e transporte escolar compartilharam igualmente 1 vaga cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.