Agente de combate às endemias (CBO 5151-40): Esses heróis anônimos da saúde pública são os verdadeiros guerreiros contra doenças que ameaçam comunidades inteiras. Com uma formação que inclui o ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 a 400 horas, eles se tornam especialistas em prevenção e combate a endemias. Suas jornadas são variadas, indo desde visitas domiciliares até a participação em grandes campanhas preventivas. Trabalham tanto em ambientes internos quanto externos, enfrentando temperaturas extremas, riscos de contaminação e até mesmo acidentes com materiais cortantes. Apesar das adversidades, eles desempenham um papel crucial na promoção da saúde e na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Bahia (Estado), foram levantados 2,866 profissionais que atuam como Agente de combate às endemias, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,866.74 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,459.38, enquanto a mediana fica em R$ 3,866.74, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,709.78. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,175.67, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos agentes de combate às endemias no estado da Bahia tende a ser vista como modesta, situando-se em uma faixa que muitos brasileiros consideram baixa, mas que oferece uma qualidade de vida aceitável. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que os coloquem no patamar superior da remuneração.