Pedreiro (CBO 7152-10): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de cartas, você usa tijolos e cimento. Pois bem, esse é o trabalho dos pedreiros! Esses profissionais são os verdadeiros artistas da construção civil, responsáveis por construir fundações sólidas e estruturas de alvenaria que suportam nossas casas e prédios. Para se tornar um pedreiro, não é necessário ter um diploma universitário; o ensino fundamental é suficiente. No entanto, é preciso ter um bom aprendizado prático, que pode ser obtido no próprio canteiro de obras ou em escolas de formação profissional. Geralmente, após um a dois anos de experiência, o pedreiro está apto a desempenhar suas funções com maestria. As condições de trabalho variam bastante, desde trabalhos ao ar livre até ambientes subterrâneos, e podem incluir exposição a altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Amazonas (Estado), foram levantados 2,523 profissionais que atuam como Pedreiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,062.44 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,938.11, enquanto a mediana fica em R$ 2,062.44, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,419. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,900.70, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos pedreiros no Amazonas (Estado) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode ser encorajadora para quem está começando na carreira, oferecendo a perspectiva de melhorias financeiras à medida que ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para pedreiros no estado do Amazonas tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 214, um aumento de 68 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 146. Esses números indicam um crescimento significativo na demanda por mão de obra especializada em construção civil.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, a construção de edifícios, que adicionou 103 novos postos de trabalho. Logo atrás, a construção de rodovias e ferrovias trouxe 57 vagas. As redes de abastecimento de água e coleta de esgoto também se destacaram, com 19 novas oportunidades. Obras de alvenaria e o comércio varejista de automóveis completam o top 5, com 16 e 15 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.