Operador de produção (química, petroquímica e afins) (CBO 8131-25): Imagine um mundo onde polímeros se transformam em produtos incríveis, como brinquedos, embalagens ou componentes de automóveis. Essa mágica é obra dos operadores de produção, que são os verdadeiros condutores dessas transformações químicas. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo e passar por um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. Depois de três a quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios de um ambiente de trabalho que pode variar desde salas climatizadas até áreas ao ar livre, incluindo alturas consideráveis e espaços confinados. Além disso, é preciso estar atento a questões de segurança, saúde e preservação ambiental, pois o trabalho pode envolver exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Amazonas (Estado), foram levantados 1,325 profissionais que atuam como Operador de produção (química, petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,045.05 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,865.60, enquanto a mediana fica em R$ 2,045.05, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,733.51. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,769.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de produção no Amazonas tende a ser vista como baixa a moderada no contexto nacional, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente para aqueles que buscam alcançar o topo da escala salarial. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão e melhorias financeiras, incentivando a busca por qualificações e experiência adicionais.
O mercado de trabalho para operadores de produção na química e petroquímica no estado do Amazonas registrou um saldo de contratações de apenas 23 até julho de 2025, representando uma redução significativa de 134 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 157. Essa diminuição reflete uma possível desaceleração na demanda por esses profissionais, possivelmente influenciada por fatores econômicos ou setoriais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de operadores de produção no Amazonas são, em primeiro lugar, a fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados, com 20 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de adesivos e selantes adicionou 19 vagas. Outros setores relevantes incluem a fabricação de equipamentos transmissores de comunicação, peças e acessórios, com 9 novas posições, locação de mão de obra temporária, com 8, e fabricação de refrigerantes, também com 8 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.