Cobrador de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-15): Imagine ser a alma viva de um ônibus, o elo entre motorista e passageiros, garantindo que tudo flua com suavidade e precisão. Esses profissionais são os verdadeiros condutores da rotina urbana, cuidando das operações dos veículos, fiscalizando horários, vendendo bilhetes e lidando com os mais diversos tipos de pessoas. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e, em alguns casos, um curso profissionalizante de aproximadamente 400 horas. O trabalho é dinâmico, às vezes debaixo de sol escaldante, outras vezes em ambientes fechados ou até mesmo subterrâneos. Os cobradores enfrentam situações variadas, desde o caos matinal até a tranquilidade da noite, sempre prontos para resolver qualquer imprevisto que possa surgir.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Amazonas (Estado), foram levantados 1.784 profissionais que atuam como Cobrador de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,878.52 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,799.41, enquanto a mediana fica em R$ 1,878.52, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,010.99. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,868.77, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,799.41 e R$ 2,010.99, a maioria dos cobradores no Amazonas ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os cobradores podem alavancar suas carreiras para remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para cobradores de transportes coletivos no estado do Amazonas registrou um saldo de -382 contratações até julho de 2025, representando uma redução significativa de 328 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -54. Essa queda expressiva sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, refletindo possíveis dificuldades econômicas ou mudanças na demanda por transporte público.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma limitada, são as agências de viagens e o transporte rodoviário coletivo de passageiros com itinerário fixo, intermunicipal em região metropolitana, ambos com um saldo de 1. No entanto, o setor de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, interestadual, apresentou uma redução de 81 postos de trabalho, enquanto o municipal teve uma queda ainda mais significativa, com -303 contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.