Carregador (veículos de transportes terrestres) (CBO 7832-15): Imagine a cena de um depósito lotado de caixas, paletes e mercadorias de todo tipo. No meio disso tudo, há um grupo de profissionais que parecem ter superpoderes para organizar e mover tudo isso com facilidade. Esses são os carregadores de veículos de transportes terrestres. Sem a necessidade de uma formação acadêmica específica, basta um pouco de prática e habilidade para dominar o ofício. Em menos de um ano, você estará pronto para enfrentar os desafios de empilhar, mover e transportar cargas de todos os tipos. Trabalham em ambientes variados, desde depósitos fechados até áreas ao ar livre, e podem lidar com turnos diurnos e noturnos. Apesar das vezes em que o trabalho pode ser árduo e exigir muita força física, a sensação de ver uma carga bem organizada e pronta para viagem é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Amazonas (Estado), foram levantados 1.169 profissionais que atuam como Carregador (veículos de transportes terrestres), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,528 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,482.60, enquanto a mediana fica em R$ 1,528, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,651.25. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,391.88, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração dos carregadores no Amazonas tende a ser vista como baixa, situada abaixo do patamar de R$ 3,000.00, onde a maioria dos trabalhadores pode sentir insatisfação. No entanto, a existência de uma margem de crescimento, embora limitada, é evidente pela diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso sugere que, com dedicação e esforço, há espaço para melhorias salariais, mesmo que modestas.
No mercado de trabalho para carregadores de veículos de transporte terrestre no estado do Amazonas, o saldo de contratações até julho de 2025 soma 126, uma redução de 60 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Embora haja uma diminuição na quantidade de contratações, o saldo positivo sugere que o setor ainda está criando mais empregos do que está perdendo.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são bastante diversificados. A preparação e fiação de fibras têxteis naturais, exceto algodão, lidera com 60 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a instalação e manutenção de sistemas de ar condicionado e refrigeração adicionaram 40 vagas. O transporte rodoviário de carga vem logo atrás, com 29 novas oportunidades. Os armazéns gerais e obras de alvenaria completam o top cinco, com 20 e 12 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.