Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) (CBO 7825-10): Imagine-se dirigindo por estradas sinuosas, cruzando fronteiras e transportando cargas de todo tipo. Essa é a vida de um motorista de caminhão, uma profissão que, apesar de exigir apenas o ensino fundamental, precisa de um curso básico de qualificação e de um período de experiência entre um a dois anos. Os caminhoneiros são os verdadeiros heróis das estradas, enfrentando horários irregulares e alternados, muitas vezes sozinhos ou em duplas. Eles lidam com cargas pesadas e volumosas, operam equipamentos, realizam inspeções e reparos em veículos, vistoriam cargas e verificam documentação. Em resumo, são os responsáveis por manter o fluxo de mercadorias rodoviário funcionando.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Amapá (Estado), foram levantados 1.371 profissionais que atuam como Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,500 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000, enquanto a mediana fica em R$ 2,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,245.96. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,631.74, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,000 e R$ 3,245.96, a maioria dos motoristas de caminhão no Amapá ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que motoristas com mais experiência e habilidades possam aumentar significativamente seus rendimentos ao longo do tempo. Isso sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, os motoristas têm a oportunidade de melhorar suas condições financeiras.
O mercado de trabalho para motoristas de caminhão no Amapá até julho de 2025 registra um saldo de contratações de apenas 1, representando uma redução de 4 em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição sinaliza uma desaceleração significativa na demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente mudanças nas rotas de transporte ou na economia regional.
Os setores que mais têm impulsionado as contratações são, em primeiro lugar, a construção de edifícios, com 19 novas vagas. Logo depois vem o comércio atacadista de mercadorias em geral, com destaque para produtos alimentícios, que trouxe 9 novas oportunidades. Atividades de apoio à produção florestal e o comércio atacadista de produtos alimentícios em geral também se destacaram, com 5 e 4 vagas, respectivamente. A construção de rodovias e ferrovias completa o top 5, com mais 4 vagas abertas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.