Tratorista agrícola (CBO 6410-15): Imagine acordar antes do sol, pegar nas rédeas de uma máquina pesada e sair para o campo, onde a terra espera ser cultivada. Esses heróis do campo não precisam de diplomas universitários para fazer a mágica acontecer; geralmente, o ensino fundamental é suficiente, combinado com um ou dois anos de prática no ofício. Eles são a força motriz por trás da agricultura moderna, operando tratores e implementos agrícolas com destreza. Trabalham em turnos que podem ser diurnos ou noturnos, enfrentando o calor do sol ou a escuridão da noite, sempre com a segurança em mente. Apesar dos desafios, como exposição a ruídos intensos e materiais tóxicos, a recompensa de ver a terra fértil e pronta para o plantio é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Alagoas (Estado), foram levantados 1,253 profissionais que atuam como Tratorista agrícola, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,891.53 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,567.88, enquanto a mediana fica em R$ 1,891.53, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,455.02. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,922.52, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos tratoristas agrícolas em Alagoas tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável. Isso indica que, com dedicação e experiência, os tratoristas podem alavancar suas carreiras e melhorar seus rendimentos ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para tratoristas agrícolas em Alagoas tem enfrentado dificuldades, com o saldo de contratações até julho de 2025 somando -657, uma redução de 177 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Isso reflete uma tendência de desaceleração no setor agrícola, onde as contratações estão sendo superadas pelos desligamentos, sinalizando possíveis desafios econômicos ou sazonalidade na demanda por mão de obra.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, embora de forma modesta, são a fabricação de farinha de milho e derivados, com um saldo de 2, seguido por atividades associativas não especificadas anteriormente, que também contribuíram com 2 vagas. Atividades de apoio à pecuária, criação de peixes em água doce e serviço de poda de árvores para lavouras completam o top 5, cada um com um saldo de 1. Esses números, embora pequenos, indicam áreas específicas do setor agrícola que ainda mantêm alguma atividade de contratação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.