Trabalhador da pecuária (bovinos corte) (CBO 6231-10): Imagine um dia ao ar livre, cercado por bois, ordenhando, alimentando e cuidando deles. Essa é a vida de um trabalhador da pecuária especializado em bovinos de corte. Para entrar nesse ramo, você precisa ter concluído o ensino fundamental e participado de um curso profissionalizante de aproximadamente 200 horas. Mas não pense que isso é tudo; a prática é a chave. Geralmente, leva entre três a quatro anos de experiência para dominar todas as habilidades necessárias. O trabalho acontece principalmente ao ar livre, em propriedades agropecuárias, e pode ser bastante físico e desafiador, especialmente quando se trata de lidar com animais grandes e potencialmente imprevisíveis. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver os animais saudáveis e bem-cuidados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Alagoas (Estado), foram levantados 1,506 profissionais que atuam como Trabalhador da pecuária (bovinos corte), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,438.89 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,352.17, enquanto a mediana fica em R$ 1,438.89, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,551.46. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,000.00, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da pecuária em Alagoas tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os trabalhadores podem alavancar suas carreiras e aumentar seus rendimentos.
O mercado de trabalho para trabalhadores da pecuária de bovinos corte em Alagoas até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de -43, representando uma melhora de 20 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -63. Apesar de ainda estar no negativo, esta redução na taxa de desligamentos em comparação com as contratações é um sinal de estabilidade gradual no setor.
Os setores que mais contribuíram para as contratações no estado são variados. As atividades de apoio à produção florestal lideram com 15 novas vagas. Em segundo lugar, o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita adicionou 7 postos de trabalho. O comércio atacadista de carnes bovinas e suínas e seus derivados também contribuiu, com 3 novas vagas. Os setores de assistência a deficientes físicos e criação de equinos completam o top 5, ambos com 2 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.