Professor de ensino superior na área de didática (CBO 2345-05): Imagine alguém que não apenas ensina, mas também desvenda os segredos por trás do aprendizado eficaz. Esses professores são os mestres dos mestres, formando os futuros educadores que irão moldar gerações. Para entrar nesse mundo, é preciso ter um diploma de graduação, preferencialmente com pós-graduação ou especialização na área. Além disso, cinco anos de experiência são um trunfo na mochila. Os dias desses professores são repletos de atividades variadas, desde a preparação de aulas até a coordenação de pesquisas. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em horários irregulares, e podem enfrentar situações desconfortáveis, mas a satisfação de ver seus alunos crescendo e se desenvolvendo compensa tudo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Alagoas (Estado), foram levantados 2,196 profissionais que atuam como Professor de ensino superior na área de didática, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 12,739.90 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,508.42, enquanto a mediana fica em R$ 12,739.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 17,516. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 25,504.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de ensino superior na área de didática em Alagoas (Estado) têm uma remuneração que, em sua maioria, se enquadra na faixa de salários confortáveis a altos, permitindo uma boa qualidade de vida. Ainda que a maioria receba entre R$ 5,508.42 e R$ 17,516, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento profissional considerável. Isso sugere que, com dedicação e esforço, há espaço para aumentos significativos na remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para professores de ensino superior na área de didática em Alagoas registrou um saldo de contratações de -45 até julho de 2025, representando uma redução de 18 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição sinaliza uma tendência de contração no setor educacional, especialmente em cargos de docentes superiores, refletindo possíveis mudanças nas demandas de ensino e recursos disponíveis.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são a educação superior, tanto em graduação quanto em pós-graduação, com saldos de -23 e -21, respectivamente. Ainda que negativos, esses números indicam que a graduação é ligeiramente mais ativa em termos de movimentações de pessoal. Em contraste, a educação infantil, especificamente a pré-escola, tem um saldo de apenas -1, mostrando uma atividade muito mais limitada nesse segmento.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.