Motofretista (CBO 5191-10): Imagine um profissional que vive a adrenalina das ruas, ziguezagueando entre carros e semáforos, levando documentos, mercadorias e até mesmo pagamentos. Esses heróis das duas rodas não precisam de superpoderes, apenas uma quarta série do ensino fundamental, uma carteira de habilitação para motocicleta e, às vezes, habilidade para andar de bicicleta. Eles são a ponte entre o mundo digital e físico, facilitando transações e entregas em meio ao caos urbano. Apesar dos desafios, como enfrentar o trânsito e as intempéries, os motofretistas são fundamentais para a economia moderna, especialmente nas grandes cidades.

• Coletam e entregam documentos, valores, mercadorias e encomendas, garantindo que tudo chegue no prazo.
• Realizam serviços de pagamento e cobrança, agilizando transações financeiras.
• Roteirizam entregas e coletas, otimizando rotas para maior eficiência.
• Localizam e conferem destinatários e endereços, assegurando que o material chegue ao local correto.
• Emitem e coletam recibos do material transportado, mantendo registros precisos.
• Preenchem protocolos, documentando todas as atividades realizadas.
• Conduzem e consertam veículos, mantendo-os em boas condições para as entregas diárias.

Em Maceió (AL), foram levantados 1.149 profissionais que atuam como Motofretista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,580 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,466.01, enquanto a mediana fica em R$ 1,580, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,823.79. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,305.23, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.

A remuneração dos motofretistas em Maceió (AL) é bastante próxima ao salário mínimo nacional, situando-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. No entanto, a existência de uma margem de crescimento, embora limitada, entre o primeiro quartil e o top 5%, indica que há espaço para melhorias salariais com o tempo e experiência. Essa possibilidade de progresso, mesmo que gradual, pode contribuir para a satisfação profissional dos motofretistas locais.